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Vou por onde a arte me levar.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

A Contestação Juvenil - Parte 6

" Para nós, trata-se de continuar a aceitar um mundo que fala de paz, mas que tolera a guerra, um mundo que fala de liberdade, mas que aceita as hipocrisias do capitalismo, que fala de progresso, mas que sofre a sufocação da burocracia comunista. " - Rudi Dutschke    As gerações do pós-guerra _ entre 1945 e 1955, aproximadamente _ foram denominadas " silenciosas " nos Estados Unidos e " céticas " na Europa.   Estas juventudes que com tanto ânimo e com tanta criatividade haviam imposto o seu otimismo antes da guerra, sentiram-se então cansadas e frustradas por terem participado como combatentes na terrível Segunda Guerra Mundial.    Após a Segunda Guerra Mundial, no Japão tanto como na frança ou na Alemanha, erguem-se vozes a favor da destruição definitiva das armas e do estabelecimento de uma compreensão internacional baseada no diálogo, na boa-vontade e na justiça.    no entanto, o surto pacifista duraria pouco: a chamada " guerra fria " sombreou de novo o panorama da convivência mundial.    Uma série de países constituiu-se em dois blocos ideologicamente antagônicos, o chamado " mundo livre " e o " comunista ", enquanto as nações " não alinhadas ", quer dizer, não aderentes às propostas socialistas nem às capitalistas, formaram um novo bloco, denominado a " Terceiro Mundo ", que inclui os países mais pobres da Terra.   A juventude das nações " ocidentais " - da Europa Ocidental, do Canadá, Estados Unidos, Austrália e Japão, principalmente - em breve se achou na situação contraditória de ter que viver em países com cujas linhas políticas dominantes estavam em desacordo.    O existencialismo francês é uma amostra sumamente acabada da tônica geral.   Inspirados pela filosofia de Jean Paul Sartre, os existencialistas eram ateus, lúcidos no sentido de entender o mundo como um enorme absurdo, individualistas e antiburgueses; suas " caves ", onde dançavam e bebiam, suas barbas, seu desalinho, suas canções, tudo indicava que lhes interessava mais salvarem-se a si mesmos que redimir a sociedade.   Para os jovens existencialistas, é mais importante a salvação pessoal que a redenção da sociedade.   O existencialismo atacava a fé e o compromisso com quaisquer ideais, pois considerava que tanto Deus como as virtudes são essências imutáveis e que só os objetos inanimados têm imutabilidade, enquanto que o característico do homem é o existencial, o vivo, a liberdade absoluta.   Assim se opunha à moral do Sistema, mais preocupada com as aparências.

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