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Vou por onde a arte me levar.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A Contestação Juvenil - Parte 3

A rebelião em marcha: A escola é aquele lugar onde tenho que me beliscar continuamente para não adormecer.    Porém eu e meus companheiros falamos sempre de cinco coisas: a " Bomba ", o " Vietnã ", Os direitos dos negros, A marijuana e nossa Vida sexual, opinava uma rapariga de 17 anos, estudante da cidade norte-americana de Berkeley em meados dos anos 60.    As causas da rebelião juvenil não devem procurar-se apenas no mundo que rodeia os jovens, mas também neles mesmos.    Após a Revolução Francesa, no início do século 19, fundaram-se numerosos clubes de jovens universitários, politicamente republicanos e revolucionários, embora continuassem a constituir uma minoria.    Contudo, no fim deste século, eram já muitos os jovens integrados no sistema educativo e em organizações recreativas e culturais.   Funda-se então na Alemanha o grupo dos Wandervógel ou " Aves Nômades " ( 1896 ), antecipação germânica, de caráter vitalista, dos Boy-Scouts, organização para-militar britânica, fundada posteriormente (1902-1903) por R.S.S Baden Powell ( 1857-1941) com o objetivo de reunir a juventude e lhe dar um sentido à vida, bem como ocupações nas horas e dias de ócio.   Só as classes médias e, em parte, a classe alta, participavam em tais movimentos; os jovens operários e camponeses encontravam-se demasiado ocupados pela sobrevivência e muito agarrados à tradição para se ligarem a eles.   Não obstante, no século XX, também os filhos das classes populares entram para as escolas e se interessam pela cultura  e pelos desportos.     Os partidos políticos criam seções juvenis .    Na Russia, após a revolução de 1917, a juventude começou a agrupar-se nos Konsomoles.     Na Alemanha e na Itália, com o fascismo no poder, os dirigentes políticos respectivos organizaram seções juvenis dedicadas às tarefas do partido e outro tanto fizeram os partidos socialistas e comunistas de todo o mundo.

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