A História Natural citada trata também de plantas mágicas e diabólicas; atribui-lhes ora o caráter vegetal, ora animal. Diz que tem o poder de transformar o homem, conferindo-lhe até forças extraordinárias quando ingeridas como medicamento. Antigas lendas sobre o lobisomem e guerreiros invencíveis repisam o mesmo tema. Será uma alusão velada à atual onda de consumo de drogas, disfarçada sob a forma de um moderno conto de fadas (pergunta). Ou a História Natural de que falo é um livro de ficção científica (pergunta). Pois as aparições ocasionalmente vistas no céu sob a forma de dragões cuspidores de fogo fazem lembrar os misteriosos OVNIs, objeto de tanta polêmica científica. Consultemos uma revista de futurologia, que se dedica à discussão de ufologia e astronáutica, além de parapsicologia e outros temas à margem da ciência oficial. Trata-se do Magazin 2000, número de janeiro de 1980. OVNIs há séculos, diz a manchete de um artigo de várias páginas. Nele é explicado que os dragões voadores chineses, e as serpentes celestes emplumadas da mitologia de outros povos, eram naves-mães de OVNs. Diz o mesmo artigo que o deus-Sol Quetzalcoartl dos astecas, que juntamente com os maias foram os primitivos habitantes da América Central, seria um astronauta de um planeta distante. Quetzacoatl era considerado filho da divina mulher da Lua, e representado sob a forma de serpente. O redator do artigo chega a uma conclusão sensacional: o fenômeno dos OVNIs é tão antigo quanto a humanidade. Os OVNIs nos observam há milênios! Esta tese porém não é tão sensacional assim, corresponde à teoria defendida há cerca de uma década pelo renomado escritor suíço Erich von Daniken. Aliás, o autor do artigo mencionado não deixa de se referir a Daniken. Antes dele, já o escritor francês Robert Charroux tecera considerações semelhantes sobre o assunto em seu livro Passado fantástico-a história desconhecida do homem nos últimos cem mil anos. Também outros autores abordaram também o tema. Mas seria possível que naves-mães extraterrestres descrevessem há milênios órbitas em torno da Terra (pergunta). Assim como uma espécie de observadores celestes, sempre prontos para intervir caso algum dia a humanidade precise ser resguardada de si mesma (pergunta). Quando os homens, no sinistro papel de aprendizes de feiticeiro, já não conseguirem conter a ameaça de auto-destruição (pergunta). Todavia, se assim fosse, tais extraterrestres precisariam possuir o segredo da invisibilidade. Pois até hoje não foram detectadas, nem pelos argutos olhos dos satélites, nem pelas estações de radar, formações de OVNIs orbitando em volta do nosso planeta. Ou estas suposições não passariam de mera projeção do inconsciente (pergunta). De projeção de uma imagem representativa de um espírito criador invisível, inerente ao Universo, imagem esta radicada na mente humana desde os primórdios da civilização (pergunta). Ou talvez a noção de uma consciência onipresente e onipotente, infinitamente superior ao homem, criadora do Cosmo, do planeta Terra, de todos os seres vivos nela existentes, inclusive o homem (pergunta). A imagem que descrevi, e que dormita no inconsciente do ser humano é uma imagem divina. Porém, ela tem de ser projetada para o meio ambiente, e depois refletida para o consciente; só então a imagem toma a forma correspondente aos conceitos de mundo e de vida vigente no momento. Em outras palavras, a imagem de Deus muda com o decorrer do tempo, adaptando-se à filosofia de vida da época e à maneira de interpretar os fenômenos naturais. Atualmente a supremacia está com o materialismo. Em outras eras, acreditava-se em potências divinas ou celestiais preocupadas com a humanidade. Sempre era possível implorar sua proteção por meio de orações e sacrifícios. A ciência de hoje acabou com as potências espirituais, fornecendo explicações objetivas para tudo. No entanto, elas ressurgem agora sob a forma de OVNIs. Estes estão de acordo com a atualidade. São coisas materiais, criações tecnológicas. Seus construtores porém, são muitos mais avançados do que os terrestres. Portanto, continuariam sendo uma espécie de deuses planetários ou cósmicos. De qualquer modo seriam, sob o nosso ponto de vista, super-homens. Mas o que seria aquele dragão cuspidor de fogo citado pelo autor da História Natural de que venho falando (pergunta). O autor diz que ele mora no alto das montanhas, a despeito de ser originário dos céus. Portanto o seu habitat seria o cosmo. Bem, este livro já tem quase dois mil anos de idade. Seu autor é Plínio Secundus, um sábio universal romano, que viveu entre 23 e 79 da era cristã, portanto no primeiro século do nosso calendário. Seu livro é o fruto de uma arriscada e aventurosa expedição de pesquisa pelo mundo da época, durante três anos. É dedicado ao Imperador Vespasiano (69-79 d.C), a quem Plínio servia como assistente científico. De acordo com sua Introdução, o texto usado pela autora provinha da biblioteca secreta do Convento de Glastonbury, que sempre fora objeto do maior sigilo por parte dos monges. Aliás, no mesmo local, teria se encontrado a lendária Corte do Rei Artur, com seus Cavaleiros da Távola Redonda, segundo relatam alguns autores do início da Idade Média. Consta que nesta biblioteca teriam existido até raros escritos dos druidas, os misteriosos médicos-sacerdotes da era pré-cristã, a quem se atribuíam secretos e mágicos conhecimentos naturais. Esses textos registravam a sabedoria oculta da alquimia pré-histórica, a criação do mundo e a verdadeira origem do cristianismo. Depois da destruição do convento e da execução do último abade, em 1539, um monge sobrevivente confiou os preciosos livros secretos a uma família nobre de Sommerser. Os membros desta família assumiram solenemente o juramento de guardar sigilo sobre os documentos, mantendo-os secretos até surgir a ocasião propícia de divulgá-los. Esta ocasião deve ter se apresentado agora, cerca de 440 anos mais tarde; caso contrário, de que maneira Una Woodruff teria obtido acesso ao antiquíssimo manuscrito intitulado Inventorum Natura, de Plínio (pergunta) No século XV11, e principalmente no século XV111 (dezoito), tal cláusula servia também para atrair novos membros para determinadas sociedades secretas. O mesmo ocorre na atualidade. Muitas vezes o argumento de que a ocasião é propícia, ou de que os tempos estão maduros, conforme reza uma formulação diferente, é usado por redatores de artigos exotéricos. A palavra é derivada do termo grego esoteros, que significa por dentro, latente, ou seja, algo oculto, secreto. Todavia, todas as épocas e todos os povos possuíam conhecimentos secretos quanto à essência da natureza e do homem. De certa maneira, as ciências ocultas são tão antigas quanto a humanidade. É a partir delas que se desenvolveram as ciências tal como nós as conhecemos hoje e a pesquisa científica sob todos os aspectos.
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Vou por onde a arte me levar.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
_ O Livro de Ouro das Ciências Ocultas _ Friedrich W. Doucet, Magia, Alquimia, Ocultismo _ Parte 2 - resumo
A História Natural citada trata também de plantas mágicas e diabólicas; atribui-lhes ora o caráter vegetal, ora animal. Diz que tem o poder de transformar o homem, conferindo-lhe até forças extraordinárias quando ingeridas como medicamento. Antigas lendas sobre o lobisomem e guerreiros invencíveis repisam o mesmo tema. Será uma alusão velada à atual onda de consumo de drogas, disfarçada sob a forma de um moderno conto de fadas (pergunta). Ou a História Natural de que falo é um livro de ficção científica (pergunta). Pois as aparições ocasionalmente vistas no céu sob a forma de dragões cuspidores de fogo fazem lembrar os misteriosos OVNIs, objeto de tanta polêmica científica. Consultemos uma revista de futurologia, que se dedica à discussão de ufologia e astronáutica, além de parapsicologia e outros temas à margem da ciência oficial. Trata-se do Magazin 2000, número de janeiro de 1980. OVNIs há séculos, diz a manchete de um artigo de várias páginas. Nele é explicado que os dragões voadores chineses, e as serpentes celestes emplumadas da mitologia de outros povos, eram naves-mães de OVNs. Diz o mesmo artigo que o deus-Sol Quetzalcoartl dos astecas, que juntamente com os maias foram os primitivos habitantes da América Central, seria um astronauta de um planeta distante. Quetzacoatl era considerado filho da divina mulher da Lua, e representado sob a forma de serpente. O redator do artigo chega a uma conclusão sensacional: o fenômeno dos OVNIs é tão antigo quanto a humanidade. Os OVNIs nos observam há milênios! Esta tese porém não é tão sensacional assim, corresponde à teoria defendida há cerca de uma década pelo renomado escritor suíço Erich von Daniken. Aliás, o autor do artigo mencionado não deixa de se referir a Daniken. Antes dele, já o escritor francês Robert Charroux tecera considerações semelhantes sobre o assunto em seu livro Passado fantástico-a história desconhecida do homem nos últimos cem mil anos. Também outros autores abordaram também o tema. Mas seria possível que naves-mães extraterrestres descrevessem há milênios órbitas em torno da Terra (pergunta). Assim como uma espécie de observadores celestes, sempre prontos para intervir caso algum dia a humanidade precise ser resguardada de si mesma (pergunta). Quando os homens, no sinistro papel de aprendizes de feiticeiro, já não conseguirem conter a ameaça de auto-destruição (pergunta). Todavia, se assim fosse, tais extraterrestres precisariam possuir o segredo da invisibilidade. Pois até hoje não foram detectadas, nem pelos argutos olhos dos satélites, nem pelas estações de radar, formações de OVNIs orbitando em volta do nosso planeta. Ou estas suposições não passariam de mera projeção do inconsciente (pergunta). De projeção de uma imagem representativa de um espírito criador invisível, inerente ao Universo, imagem esta radicada na mente humana desde os primórdios da civilização (pergunta). Ou talvez a noção de uma consciência onipresente e onipotente, infinitamente superior ao homem, criadora do Cosmo, do planeta Terra, de todos os seres vivos nela existentes, inclusive o homem (pergunta). A imagem que descrevi, e que dormita no inconsciente do ser humano é uma imagem divina. Porém, ela tem de ser projetada para o meio ambiente, e depois refletida para o consciente; só então a imagem toma a forma correspondente aos conceitos de mundo e de vida vigente no momento. Em outras palavras, a imagem de Deus muda com o decorrer do tempo, adaptando-se à filosofia de vida da época e à maneira de interpretar os fenômenos naturais. Atualmente a supremacia está com o materialismo. Em outras eras, acreditava-se em potências divinas ou celestiais preocupadas com a humanidade. Sempre era possível implorar sua proteção por meio de orações e sacrifícios. A ciência de hoje acabou com as potências espirituais, fornecendo explicações objetivas para tudo. No entanto, elas ressurgem agora sob a forma de OVNIs. Estes estão de acordo com a atualidade. São coisas materiais, criações tecnológicas. Seus construtores porém, são muitos mais avançados do que os terrestres. Portanto, continuariam sendo uma espécie de deuses planetários ou cósmicos. De qualquer modo seriam, sob o nosso ponto de vista, super-homens. Mas o que seria aquele dragão cuspidor de fogo citado pelo autor da História Natural de que venho falando (pergunta). O autor diz que ele mora no alto das montanhas, a despeito de ser originário dos céus. Portanto o seu habitat seria o cosmo. Bem, este livro já tem quase dois mil anos de idade. Seu autor é Plínio Secundus, um sábio universal romano, que viveu entre 23 e 79 da era cristã, portanto no primeiro século do nosso calendário. Seu livro é o fruto de uma arriscada e aventurosa expedição de pesquisa pelo mundo da época, durante três anos. É dedicado ao Imperador Vespasiano (69-79 d.C), a quem Plínio servia como assistente científico. De acordo com sua Introdução, o texto usado pela autora provinha da biblioteca secreta do Convento de Glastonbury, que sempre fora objeto do maior sigilo por parte dos monges. Aliás, no mesmo local, teria se encontrado a lendária Corte do Rei Artur, com seus Cavaleiros da Távola Redonda, segundo relatam alguns autores do início da Idade Média. Consta que nesta biblioteca teriam existido até raros escritos dos druidas, os misteriosos médicos-sacerdotes da era pré-cristã, a quem se atribuíam secretos e mágicos conhecimentos naturais. Esses textos registravam a sabedoria oculta da alquimia pré-histórica, a criação do mundo e a verdadeira origem do cristianismo. Depois da destruição do convento e da execução do último abade, em 1539, um monge sobrevivente confiou os preciosos livros secretos a uma família nobre de Sommerser. Os membros desta família assumiram solenemente o juramento de guardar sigilo sobre os documentos, mantendo-os secretos até surgir a ocasião propícia de divulgá-los. Esta ocasião deve ter se apresentado agora, cerca de 440 anos mais tarde; caso contrário, de que maneira Una Woodruff teria obtido acesso ao antiquíssimo manuscrito intitulado Inventorum Natura, de Plínio (pergunta) No século XV11, e principalmente no século XV111 (dezoito), tal cláusula servia também para atrair novos membros para determinadas sociedades secretas. O mesmo ocorre na atualidade. Muitas vezes o argumento de que a ocasião é propícia, ou de que os tempos estão maduros, conforme reza uma formulação diferente, é usado por redatores de artigos exotéricos. A palavra é derivada do termo grego esoteros, que significa por dentro, latente, ou seja, algo oculto, secreto. Todavia, todas as épocas e todos os povos possuíam conhecimentos secretos quanto à essência da natureza e do homem. De certa maneira, as ciências ocultas são tão antigas quanto a humanidade. É a partir delas que se desenvolveram as ciências tal como nós as conhecemos hoje e a pesquisa científica sob todos os aspectos.
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