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sábado, 28 de janeiro de 2017
O Livro de Ouro das Ciências Ocultas - Parte 11
Acima está a pintura de Goya, as bruxas ao redor de Satã oferecem crianças para o sacrifício. __ Mágicos e Curandeiros: O mais remoto texto conhecido sobre magia provém da Babilônia. É a Epopeia de Gilgamesh, redigida há mais de cinco mil anos. Remonta a época dos sumérios e foi gravada em caracteres cuneiformes sobre tabletes de argila. O material foi descoberto pelo assiriólogo inglês George Smith, sob os destroços em ruínas de uma antiquíssima biblioteca. Esta foi localizada por ocasião da escavação do palácio de Assurbanipal, no recinto que depois se tornou conhecido como Sala dos Leões. A epopeia de Gilgamesh relata uma expedição do herói, rei de Ur, ao mundo subterrâneo, onde encontra Ea, o deus das águas profundas e também o deus babilônio da sabedoria. E Gilgamesh adquire sabedoria pelos sonhos que o deus lhe proporciona e no decorrer dos quais lhe revela os desígnios secretos dos deuses.. A viagem leva também o herói a Utnapistim, sábio que lhe ensina um método mágico para atravessar as Águas da Morte. Nelas, ele tem de mergulhar até o fundo para encontrar a erva mágica da imortalidade. De volta a sua cidade natal de Ur, uma serpente lhe furta a erva mágica. Em troca, o retorno da viagem lhe proporciona uma misteriosa imortalidade. Não sabemos como continua a epopeia, pois os tabletes restantes jamais foram encontrados. Nesta epopeia já se delineiam os pontos básicos da magia: o conhecimento criativo é um presente dos deuses. O homem adquire conhecimentos por meio dos sonhos, quer dormindo, quer sonhando acordado ou sob o efeito de uma espécie de visão quando alguma experiência o leva ao êxtase. Aparece também a noção da mágica erva da imortalidade, que cresce no fundo do mar. Por um lado, o mar é a água da morte, que separa o mundo dos vivos do reino dos mortos. Por outro lado, no entanto, o mar é também água de vida. Mas para isto é preciso que o herói empreenda, por assim dizer, como representante do seu povo, a grande viagem ao desconhecido jamais trilhado. E mais. Os conhecimentos que o herói, rei e agora também mágico obtém do deus dos sonhos e da profundeza das águas não correspondem aos conhecimentos usualmente adquiridos mediante um processo de aprendizagem. (Na moderna concepção da linguagem simbólica dos sonhos, corresponderiam ao âmbito do inconsciente). São conhecimentos que permitem entrever os desígnios ou planos secretos dos deuses. Vêm a ser, portanto, " conhecimentos planejados ", que já pressupõem um elevado nível de consciente. A este tipo de acréscimo de conhecimento damos o nome de " evidência ", termo derivado do latim evidentia, ou seja, evidente, óbvio, intuitivo. A mais sucinta e moderna definição para evidência seria tomar conhecimento do programa. No entanto, os primórdios da magia são ainda mais remotos do que revelam as fontes escritas disponíveis. Quer se trate de escritos sumérios em caracteres cuneiformes, textos em hieróglifos nas paredes de túmulos das mais antigas pirâmides egípcias, ou inscrições pictóricas talhadas em pedra nos templos agora recobertos pela vegetação tropical das primitivas civilizações centro e sul-americanas. A magia teve início muito antes da invenção da escrita e começou provavelmente com a aparição do homem sobre a Terra.
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