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Vou por onde a arte me levar.
terça-feira, 10 de outubro de 2017
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Hitler por ele mesmo - Parte 7
Nos dias seguintes, enquanto em Traunstein Hitler presta serviços de guarda em um campo de concentração para prisioneiros russos, em Berlim a situação se precipita: o movimento dos espartaquistas chefiados por Liebknecht e por Rosa Luxemburgo continuou sua obra de mobilização armada para transformar a Alemanha em Estado comunista do tipo soviético. Mas entre 10 e 17 de janeiro de 1919 as companhias dos Corpos Francos, sob a direção do Ministro da Defesa, Gustav Noske, atacam com extrema decisão os espartaquistas, é a semana sangrenta, que culmina com o assassinato dos dois líderes do movimento, Liebknecht e Rosa Luxemburgo. Assim o governo social-dedocrata conseguiu controlar a situação, apoiando-se no exército e dissolvendo os Conselhos do povo; mas nas eleições seguintes, de 19 de janeiro, os socialistas conseguem uma maioria apenas relativa (185 cadeiras sobre 421), enquanto o centro se mantém (88 cadeiras ao católicos, e 75 aos democratas) e a direita consegue um discreto sucesso (42 cadeiras aos nacionalistas, 22 aos nacionais-liberais). São esses os dias em que nasce e se espalha com excepcional rapidez o slogan da " punhalada nas costas ", isto é, o mito segundo o qual o invencível exército alemão não teria sido derrotado pelas armas adversárias, mas pela traição dos inimigos internos: socialistas, comunistas e judeus. No fim de janeiro, Hitler volta para Munique. A cidade continua entregue à desordem, que ainda mais se agrava em fevereiro, quando o presidente Kurt Eisner é assassinado. Nesse ponto a luta política desencadeia-se em violentíssimos conflitos de rua: de um lado, os monarquistas separatistas, que trabalham ´para a volta ao trono dos soberanos católicos Wittelsbach, em uma Baviera separada da Prússia protestante; de outro, os comunistas e os socialistas das várias tendências: os fiéis ao governo central de Berlim e os mais favoráveis às soluções radicais de tipo soviético; e ainda os nacionalistas ligados ao império dos Hohenzollern e os simplesmente irritados pela derrota. Após um breve período no qual o governo é dirigido pelo social-democrata Johannes Hoffman, em 6 de abril Ernst Toller e Gustav Landauer proclamam, na Baviera, a República Vermelha dos Conselhos. Mas também esse governo tem uma vida brevíssima: já em primeiro de maio, de fato, a Munique esfomeada rende-se às divisões militares enviadas por Noske. Adolf Hitler viveu toda essa fase quente de lutas numa caserna em Munique. Logo que os Corpos Francos do General von Epp sufocaram os últimos focos de resistência, o cabo, com trinta anos de idade, sai do esconderijo. Primeiro é destacado para a comissão de inquérito do Reichsweher (o exército) " para reunir indícios que pesam sobre os suspeitos de cumplicidade com os comunistas "; em seguida, frequenta um curso de instrução política para soldados e se torna Bildungsoffizier (oficial instrutor). Em setembro __ enquanto dura a tensão por causa da assinatura do tratado de paz de Versalhes __ Hitler é encarregado de investigar um novo pequeno grupo político, o Partido dos Trabalhadores Alemães, e nele se inscreve. A atmosfera de miséria e de violência e a proletarização da classe média permitiram a Hitler uma ascensão rápida no campo político. Em menos de seis meses Adolf Hitler tornou-se o líder absoluto e indiscutível do Partido dos Trabalhadores Alemães. Seu fundador, o ferreiro Anton Drexler, e seu presidente, o jornalista Karl Harrer, tinham se contentado, até aquele momento, em promover discussões e debates nas cervejarias de Munique entre os quarenta membros e os outros poucos simpatizantes. Hitler, ao contrário, desde sua primeira aparição no partido, a 12 de novembro de 1919, dedicou a ele toda a energia: membro do comitê dirigente encarregado da propaganda, em outubro conseguiu atrair mais cem pessoas ao comício na Hofbrauhaus, duzentas em novembro, quase duas mil em 24 de fevereiro de 1920, quando ilustrou os 25 pontos do programa do partido. É esta, em certo sentido, a verdadeira data de nascimento do nacional-socialismo na Baviera. Em abril, mês em que Hitler deixa o exército para dedicar-se inteiramente ao partido, este assume sua denominação definitiva: Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (ou NSDAP, Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães). Em dezembro, graças provavelmente aos fundos secretos do exército, o NSDAP pode comprar um jornal, o semanário Volkischer Beobachter ( O Observador do Povo ). No verão de 1921 Hitler vai a Berlim por algumas semanas, onde estabelece contatos ideológico-financeiros com círculos e movimentos nacionalistas do Norte. De volta a Munique, em julho, põe fim bruscamente a uma manobra de caráter frondista chefiada por Drexler e Harrer; de fato, segundo sua proposta, o estatuto é modificado de modo a concentrar todos os poderes nas mãos do presidente, e naturalmente o novo presidente é ele mesmo, Adolf Hitler. Com a criação da " seção ginástico-esportiva " (3-8-1921) reorganizam-se as forças paramilitares do movimento, e é Hitler em pessoa que em setembro guia as suas esquadras contra o comício do federalista bávaro Ballerstedt (por essa ação Hitler será processado e condenado a três meses de prisão). Em novembro as formações de batedores do NSDAP __ que assumiram o nome mais apropriado de Sturm-Abteilungen (ou SA, esquadra de assalto) __ dão início às ações Saalschacht (batalha de sala), batendo-se ferozmente com os comunistas na Hofbrauhaus. Nesse ponto o partido alcançara uma bem definida e compacta estrutura. Princípio geral é a autoridade absoluta do chefe (Fuhrer-prinzip): abaixo dele, com certa autonomia de operações, o aparato dos funcionários superiores, ligados ao chefe por uma relação de responsabilidade pessoal e direta; depois a base de militares, sujeitos todos à mesma relação de subordinação com respeito aos superiores hierárquicos. O debate ideológico não encontra praticamente espaço para se formar e crescer, os contrastes de opiniões são imediatamente sufocados, se necessário com a força. Depois de alguns meses de prática, frequentemente confusa, Hitler pôs em evidência seus grandes dotes de orador e propagandista. Junto dele, os quadros dirigentes são formados por homens de várias classes sociais e experiências diversas: Gottfried Feder, engenheiro e estudioso amador de ciências econômicas, defensor convicto da teoria do " capital especulativo " e da luta contra a " escravidão do interesse ", que aparece também no programa do partido; Dietrich Eckart, jornalista, dramaturgo e poeta conhecido na alta sociedade, anticlerical autêntico e racista refinado, compilador da parte mais estritamente ideológica do programa; Ernst Rohm, major do exército, organizador dos Corpos Francos na Baviera e partidário do fichamento político entre os militares e os civis, perito em obter simpatias e financiamentos da parte das autoridades do exército; Rudolf Hess, ex-oficial piloto da aviação, apaixonado por astrologia e mitologia nórdicas, secretário particular e muito dedicado a Hitler; Hermann Goering, herói nacional da Primeira Guerra Mundial e último comandante da famosa esquadrilha Richthofen (o " Barão Vermelho" ), chefe das SA em 1922; Alfred Rosenberg, estoniano, estudante de arquitetura, foragido de Moscou no tempo da revolução bolchevista, retórico inexaurível dos princípios da raça e da cultura arianas; Gregor Strasser, farmacêutico, chefe das SA do distrito de Landshut, fiel defensor até o último do nacional-socialismo; Julius Streicher, professor primário, fundador e diretor do Sturmer, o jornal mais violentamente anti-semita do Reich. Nesse período inscrevem-se no partido também algumas figuras da alta aristocracia, que além do nome trazem discretos financiamentos: Friedelind Wagner, neto do grande músico, Putzi Hanfstangl, editor de arte de origem americana, a senhora Helene Bechstein, a dos famosos pianos, a senhora Gertrud von Seidlitz, a rainha do papel, e a família do conhecido editor Bruckmann. Mas, basicamente, os inscritos são na maior parte ex-militares desarraigados que acharam nas formações das SA as palavras de ordem preferidas e o pagamento mínimo para sobreviver; ou lojistas empobrecidos pela crise econômica cada vez maior, fascinados pelas perspectivas de assaltar as grandes lojas dos judeus. As ideias políticas básicas de Hitler tomaram forma no ambiente da classe média de Viena, onde vivera em sua juventude. Acreditava ser a desigualdade entre os homens e as raças decorrência da ordem natural das coisas. Exaltava as raças arianas e temia e odiava os judeus.
Gótico
Gothicus (latim) e ou Gótico, adjetivo e classificação de várias expressões artísticas, estéticas e comportamentais; significa apenas relativo a Godos: um povo que se encontrava atrás da fronteira oriental do Império Romano e que fazia parte do grupo que os Romanos denominavam bárbaros. Na arte, o gótico desenvolveu-se na Europa entre o século 12 e XV e posteriormente de toda a Idade Média associado o conceito de Idade das Trevas, em oposição à nova Idade da Razão ou da Luz: O Iluminismo. De acordo com a época foi variando a concepção do gótico. O Goticismo tem origem inglesa, Gothicism e relaciona-se apenas à literatura. Em 1979 o termo gótico já foi utilizado para designar o movimento Sócio-cultural. Mas, a subcultura gótica-darkwave não possui nenhuma relação com os godos, como a própria arte gótica não possui; portanto, a palavra gótico já foi usada com um sentido que não corresponde e o original. e torna-se nítida a diversidade de significados que esta palavra trás em si. Gótico, um estilo que apresenta várias similidades com o romântico, seu antecessor, predominando a religião e uma concepção atemporal das obras. Propõem-se catedrais iluminadas, ao contrário das escuras igrejas do romântico. Atualmente existe uma subcultura gótica que impulsionou a partir de finais dos anos 70 no Reino Unido e se expandiu pelo mundo. As principais influências é a literatura, os filmes de terror, que se refletem na vestimenta, associada do renascimento. Gótico: noção associada à obscuridade ou à música dark, pessoas que se identificam com este movimento tendem a ser andróginos. A geração Beatnik, inspirada na boemia moderna, filosófica e artística francesa a partir de 1950 e posteriormente pelos escritores Beats dos EUA, é a influência mais recente e significativa da subcultura gótica-Harkwave. " Os fatores que definem uma corrente artística, filosófica ou apenas comportamental, não são apenas os termos adotados, mas principalmente a abordagem ou a forma como os temas são trabalhados e expostos." No final dos anos 60, os Beatniks se diluíram e formaram ramificações como o movimento Punk e Glam da década de 70. Enfim, simplificando e sem formalidades, no mundo do " gótico " e ou pessoas góticas conseguem sentir e ver beleza e poesia em coisas que a maioria das outras pessoas acham sinistro e melancólico; eu mesma sou apreciadora e simpatizante pela arte gótica e pessoas góticas, porém, não curto a ideia de " se alimentar e cultivar a tristeza " ( se é que eles fazem isso ), nem o suicídio e o homicídio (só em filmes ) se é também assim que eles se comportam, não sei... só sei que independente da melancolia que expressa o gótico (apesar de existir também a expressão de alegria ), naturalmente vivemos a alegria e a tristeza, faz parte, a luz e a escuridão, só não é legal cultivar a tristeza infinitamente...já que podemos nos transbordar de alegrias se quisermos, é questão de momento, estado de espírito e ou situações da vida.. Mas o gótico é espiritualmente melancólico de alegrias. Os góticos (observando-os e as vezes nos comunicando ) talvez não admirem a morte e sim percebem que a vida é finita e que vêem beleza e poesia na tristeza e na melancolia. Há subdivisões razoavelmente aceitáveis dentro do gótico e outras... polêmicas: Tradicional Goth, darkwaver, Deathrocker, Rivethead, Cybergoth, Kinder Goth ou Baby Goth, Victoriam Goth, Uber Goth e Medieval Goth. Ufa!!! Nem todos concordam com essas subdivisões. Sinônimos de Gótico: melancólico, lamentável, oculto, Lord, gótica, Lady, rockeiro, etc. E o antônimo de Gótico: coloridos, hippies ( que eu também aprecio, simpatizo, me identifico). " Gótico é usado para se referir a indivíduos de posturas incomuns e com uma insaciável curiosidade pela cultura ". A palavra Gótico pode ser uma gíria - informal - sigla. Viva os Góticos !!!
domingo, 8 de outubro de 2017
sábado, 7 de outubro de 2017
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
Batendo papo descontraído sobre comidas e bebidas afrodisíacas
Não há comprovação científica (que eu saiba) sobre comidas e bebidas afrodisíacas que podem turbinar sexualmente as pessoas, eu mesma nunca ouvi alguém falar pra mim que tal comida ou bebida ativou a libido; se bem que nunca precisei, mas acho interessante e até se houver oportunidade eu experimentaria, mas tenho certeza que fumar a maconha, apesar de não ser comida, ativa , instiga o desejo sexual. Mas voltando aos alimentos, rsrs aqui no Brasil em estados e Regiões específicos há uma grande fama em comidas típicas regionais, cachaças, etc. As pessoas vendem fazendo propagandas, boca a boca ,do grande mito que a comida pode proporcionar. Aqui quem leva a fama é o ovo de codorna, amendoim, pimenta, chocolate, cachaças curtidas com alguma coisa ou bichos, esses são os mais populares. Talvez, é possível que alguns alimentos possuem nutrientes que pode auxiliar no bom desempenho sexual e convenhamos que o chocolate por exemplo, além de gostoso, libera serotonina no cérebro - hormônio do bem estar, tem um fantástico aroma (não querendo fazer propaganda rsrs adoro chocolate), dá um calor!!!! Mas tudo isso é só para a vida sexual ficar mais divertida, emocionante, agradável, apenas um complemento para temperar a vida!!!
Hitler por ele mesmo - parte 6
Viena, no começo do século, é uma metrópole com aproximadamente dois milhões de habitantes. Capital do Império e centro industrial entre os maiores da Europa, a cidade está vivendo os últimos anos da sua despreocupada " doce vida ", mas atrás dessa brilhante fachada, está uma triste realidade: um milhão de pequenos empregados e operários que vão vivendo uma vida meramente de subsistência; e mais a massa dos deserdados, vagabundos e delinquentes de todas as raças. É nesse ambiente que Adolf Hitler passa sua vida entre os vinte e os vinte e quatro anos. .Deixou o quarto na Stumpergasse onde morava com o amigo August, e logo teve de abandonar também o quarto alugado na Simon Denk Gasse. Sua única renda fixa - até os vinte e um anos - é a pensão de 25 coroas que recebe como órfão, mais ou menos equivalente à metade do pagamento mínimo de um servente de pedreiro. Desse modo, arruma-se como pode para juntar algumas coroas: removendo neve, carregando malas na estação, pintando pequenos quadros, sendo servente de pedreiro. Dorme em um dormitório público, na Meldemannstrasse; come no convento dos frades da Gumpendorferstrasse; não bebe e não fuma, mas, tão logo lhe sobra uma coroa, corre a se empanturrar de docinhos de creme.Tem pouquíssimos amigos, embora frequente pessoas de todo tipo. Entre outras, um certo Isidor Neumann, judeu, que o presenteia com um sobretudo comprido até os pés; e Josef Greiner, um candidato a artista, como ele. Reinhold Hanisch, que encontra no decorrer de 1909, propõe-lhe sociedade num negócio: Adolf, pintor, pintará cartões-postais e pequenos quadros, ele irá vendê-los nos cafés e diante das igrejas, e dividiriam o lucro meio a meio. Tudo vai bem por alguns meses, até que Hanisch desaparece com um quadro, e Hitler o denuncia. Entre um trabalho e outro, não lhe falta de certo tempo livre, e Hitler passa-o lendo principalmente tudo quanto pode satisfazer sua sede de informação imediata, de conhecimento. Constrói assim, nesses anos - entre as pessoas com os quais convive, nas ruas e nas casas que o hospedam, com as páginas que rapidamente devora __ aquela que será a base de todas as suas experiências. Uma visão de mundo focalizada em algumas ideias e impressões não mais modificáveis, tais como: a natureza irremediavelmente cruel do homem, a conspiração maléfica e universal dos judeus, a superioridade da raça ariana e seu direito de dominar o mundo, a profunda antipatia pelas instituições democrático-parlamentares, o ódio impiedoso pela social-democracia e pelo marxismo. São ideias bastante comuns, naquele tempo, em Viena __ e, em geral, em certos ambientes alemães __, mas Hitler se agarra a elas com tal determinação e as defende com tal animosidade, que surpreende e atemoriza os seus próprios companheiros, que talvez por isso também tendem a evitá-lo. Em maio de 1913, Adolf Hitler transfere-se para Munique. A cidade bávara é moderna e elegante, sem dúvida mais tranquila do que a cosmopolita Viena. Mas a vida de Hitler não muda muito: hospeda-se na casa de herr Popp, na Schleissheimerstrasse, e continua a viver de expedientes. Em 3 de agosto de 1914, é feita a declaração de guerra à França: Adolf Hitler, que está entre a multidão entusiasta na Praça Odeon, logo se apresenta para ser alistado como voluntário. Com efeito, meses depois parte para a frente ocidental. Integra a primeira companhia do regime List, com o encargo de estafeta; enfrenta o batismo de fogo na dura batalha de Ypres e assiste à dizimação do seu regimento. Em 1915 está em ação perto de Tourcoing e Neuve Chapelle, no ano seguinte em Somme e perto de Bapaume. Aí, a 7 de outubro de 1916, Hitler foi ferido em uma perna e internado no hospital de Beelitz, perto de Berlim; mas após breve convalescença e alguns meses de reserva em Munique, volta à frente com o grau de cabo. Participa então das operações na região de Arras, Artois e Chemin des Dames; em 1918 está em Montdidier e em Soissons. Em 4 de agosto lhe foi conferida uma Cruz de Ferro de primeira classe, condecoração extraordinária para um simples cabo. Na noite de 14 de outubro, enfim, está de novo em Ypres, onde os ingleses atacam com gases: seus olhos são atingidos, sofre um colapso e é imediatamente internado no hospital de Pasewalk, perto de Stettin. É aí que, a 11 de novembro, tem conhecimento do término da guerra: a grande Alemanha rendeu-se. A grandeza e a complexidade dessa luta, que afetou a humanidade inteira, não podiam deixar de produzir repercussões profundas no espírito de Hitler. Em 13 de novembro de 1918 Hitler volta ao seu regimento, o décimo sexto da infantaria bávara, sediado em Traunstein na Alta Baviera. Atravessou uma Alemanha caótica e desesperada, perturbada pela miséria, pelo medo, pela violência da revolução. Duas semanas antes a 31 de outubro, todos os navios de carreira, os cruzadores e os encouraçados de Kiel amotinaram-se , avivando um movimento espontâneo de marinheiros que proclamou a República social; a insurreição propagou-se em seguida para Hamburgo onde encontrou a adesão dos Conselhos dos soldados e dos operários. Na noite entre 7 e 8 de novembro o socialista Kurt Eisner constituiu em Munique a República Bávara, baseada no Conselho dos operários, dos soldados e dos camponeses. O dia 9 de novembro foi agitado em Berlim: enquanto os Conselhos proclamavam a greve geral, o chanceler imperial Max von Baden punha fim às indecisões do imperador Guilherme 2, que renunciou ao trono, entregando nas mãos do social-democrata Friedrich Ebert o cargo de chanceler do Reich; à tarde, com meia hora de diferença, dois homens proclamaram a República: o social-democrata Philipp Scheidemann, falando de uma janela do Reichstag, e o comunista Karl Liebknecht, dos degraus do castelo imperial. Dois dias depois, finalmente, em Compiègne, Matthias Erzberger, chefe da comissão alemã para o armistício, assinou pela Alemanha o tratado com as potências ocidentais.
terça-feira, 3 de outubro de 2017
Arte erótica
Acho incrível que ainda existe o preconceito de que mulher não pode gostar de arte erótica, pois sim, vivemos numa eterna sociedade hipócrita, Oh!! Sociedade Hipócrita!!! As mulheres adoram e fingem que não gostam e são capazes de difamar a outra que gosta, fazem... as escondidas, não se liberam por se permitir ser moldadas e dominadas pelo medíocre sistema, por querer aparentar aquilo que não é ( "comportada"), oh!! quanta hipocrisia, que vivemos... não só na arte erótica mas perante tudo!!! E ainda rezam e ou façam suas orações e digam: Amém!
Hitler por ele mesmo - Perfil Biográfico - Dados biográficos - parte 5
__ Adolf Hitler nasceu em uma hospedaria de Braunau, na Áustria, as seis e meia da tarde de 20 de abril de 1889. Em Braunau, que se encontra exatamente na fronteira com a Bavária, seu pai, Alois, é aduaneiro: já passou dos cinquenta e o seu aspecto é severo, com os longos bigodes grisalhos e os olhos indagadores, mais de trinta anos de serviços nos ombros. Todo ao contrário, a mãe, Klara Polzl: vinte e oito anos, esbelta, cabelos louros e olhos claros, foi camponesa com os pais e, depois, empregada em Viena antes de se casar: agora é dona de casa com a mesma humildade e doçura. Klara e Alois não são de Braunau: ambos são originários do Waldviertel, um distrito compreendido entre o curso do Danúbio e a fronteira da Boêmia e Morávia, terra de origem dos Hitler. O Waldviertel é uma região pobre, predominante agrícola; os habitantes têm costumes atrasados, frequentemente portadores de taras causadas pelo alcoolismo e pelos repetidos casamentos entre consanguíneos. Também Alois e Klara são primos de segundo grau e, para se casarem, no início de 1885, tiveram de obter a licença do bispo. Este, para Alois, é o terceiro casamento, depois de uma vida inquieta e também um pouco aventureira. Alois cresceu com o tio, após ter perdido a mãe com dez anos. Depois, com 39 anos completos foi legalmente reconhecido como filho de Johann Georg Hiedler, o marido de sua mãe. Desse momento em diante Alois abandona o sobrenome de sua mãe e adota o de Hitler (de Hiedler) e se encontra também herdeiro do pequeno patrimônio do tio Johann Nepomuk. Alguns anos mais tarde, em 1883, apenas um mês depois da morte da esposa Anna Glasl-Horer (com quem se casara em 1864), Alois volta a casar-se com a jovem e vistosa cozinheira Franziska Matzelberger, que já lhe dera um filho, Alois Jr., e logo da à luz um segundo, Ângela. Mas também Franziska morre cedo, de tuberculose. O novo casamento com Klara Polzl, realizou-se seis meses depois. Ao contrário dos irmãozinhos Gustav e Ida, nascidos antes dele, mas falecidos em tenra idade, Adolf Hitler tem uma infância bastante normal e tranquila, exceto talvez a agitação das várias mudanças que a família teve de fazer, seja por exigência de serviço do pai aduaneiro, seja depois por sua irrequietude de aposentado. De Braunau os Hitler se fixam antes em Gross-Schonau e em Passau, depois em Halfeld, em Fischlham, em Lambach e em Leonding, pequenas cidades perto de Linz. Nesse ínterim, nasceu em 1894, um irmão, Edmund, e, dois anos mais tarde, Paula, a última irmã. Adolf inicia a escola em Fischlham, em 1895, depois frequenta por dois anos o convento beneditino de Lambach, onde se exibe entre os pequenos coristas; terminado o primário em Leonding, entra (1900) na escola secundária de Linz, a Realschule. É o primeiro passo da carreira que o pai quer lhe preparar, a de Oberoffizial, oficial da alfândega imperial austríaca: um boné de veludo com filete de ouro. Todavia, enquanto até aquele momento Adolf fora um aluno bastante capaz e aplicado, seu primeiro ano na Reaschule é quase um desastre; o ano seguinte o rapaz repete o mesmo na Staatsrealschule de Steyr. Ao pai que o repreende duramente por não se aplicar nos estudos como deveria, Adolf replica que quer ser artista, pintor, e nunca aduaneiro. Depois, repentinamente, Alois Hitler morre em uma fria manhã de janeiro de 1903. Com a mãe e a irmã Paula (Edmund morrera três anos antes, Ângela fora empregar-se em Linz, Alois Jr. fugira de casa já havia algum tempo), Adolf muda novamente de endereço e passa em Linz os anos mais intensos e difíceis da puberdade. Só tem um grande amigo, August Kubizek, com quem passa todas as horas livres em devaneios sobre arte, história, amor. E se apaixona de fato. Mas com a bela Stephanie jamais consegue trocar uma só palavra. Aos dezesseis anos Adolf adoece: é início de tuberculose que requer meses de cura e mudança de clima. E é o fim dos estudos. O jovem Hitler se hospeda em casa de uma tia, onde se restabelece bem depressa, mas, quando volta para casa, o ano letivo está terminando. Os convites da mãe para retomar os livros foram em vão. Esse é o período, dos dezesseis aos dezenove anos, em que Adolf vive na mais completa e inconsciente liberdade: tardes de espera para obter um olhar de Stephanie; leituras disparadas; noites no Teatro da Ópera. Mamãe Klara já esgotou suas escassas economias para satisfazer a paixão do filho, mas no exame de admissão para a Academia de Belas-Artes de Viena (outubro de 1907) Adolf foi aprovado; e, no ano seguinte, nova reprovação. Aconselham-no a fazer arquitetura, curso para o qual parece ter mais inclinação: mas sem o diploma da Realschule não pode nem se inscrever. Nesse ínterim morre sua mãe. Chegara também para ele o momento de ganhar seu pão.
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