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terça-feira, 3 de outubro de 2017

Hitler por ele mesmo - Perfil Biográfico - Dados biográficos - parte 5



 __  Adolf Hitler nasceu em uma hospedaria de Braunau, na Áustria, as seis e meia da tarde de 20 de abril de 1889.  Em Braunau, que se encontra exatamente na fronteira com a Bavária, seu pai, Alois, é aduaneiro: já passou dos cinquenta e o seu aspecto é severo, com os longos bigodes grisalhos e os olhos indagadores, mais de trinta anos de serviços nos ombros.  Todo ao contrário, a mãe, Klara Polzl: vinte e oito anos, esbelta, cabelos louros e olhos claros, foi camponesa com os pais e, depois, empregada em Viena antes de se casar: agora é dona de casa com a mesma humildade e doçura.  Klara e Alois não são de Braunau: ambos são originários do Waldviertel, um distrito compreendido entre o curso do Danúbio e a fronteira  da Boêmia  e Morávia, terra de origem dos Hitler.  O Waldviertel é uma região pobre, predominante agrícola; os habitantes têm costumes atrasados, frequentemente portadores de taras causadas pelo alcoolismo e pelos repetidos casamentos entre consanguíneos.  Também Alois e Klara são primos de segundo grau e, para se casarem, no início de 1885, tiveram de obter a licença do bispo.  Este, para Alois, é o terceiro casamento, depois de uma vida inquieta e também um pouco aventureira.  Alois cresceu com o tio, após ter perdido a mãe com dez anos.  Depois, com 39 anos completos foi legalmente reconhecido como filho de Johann Georg Hiedler, o marido de sua mãe.  Desse momento em diante Alois abandona o sobrenome de sua mãe e adota o de Hitler (de Hiedler) e se encontra também herdeiro do pequeno patrimônio  do tio Johann Nepomuk.   Alguns anos mais tarde, em 1883, apenas um mês depois da morte da esposa Anna Glasl-Horer (com quem se casara em 1864), Alois volta a casar-se com a jovem e vistosa cozinheira Franziska Matzelberger, que já lhe dera um filho, Alois Jr., e logo da à luz um segundo, Ângela.  Mas também Franziska morre cedo, de tuberculose.  O novo casamento com Klara Polzl, realizou-se seis meses depois.  Ao contrário dos irmãozinhos Gustav e Ida, nascidos antes dele, mas falecidos em tenra idade, Adolf Hitler tem uma infância bastante normal e tranquila, exceto talvez a agitação das várias mudanças que a família teve de fazer, seja por exigência de serviço do pai aduaneiro, seja depois por sua irrequietude de aposentado.  De Braunau os Hitler se fixam antes em Gross-Schonau e em Passau, depois em Halfeld, em Fischlham, em Lambach e em Leonding, pequenas cidades perto de Linz.  Nesse ínterim, nasceu em 1894, um irmão, Edmund, e, dois anos mais tarde, Paula, a última irmã.  Adolf inicia a escola em Fischlham, em 1895, depois frequenta por dois anos o convento beneditino de Lambach, onde se exibe entre os pequenos coristas; terminado o primário em Leonding, entra (1900) na escola secundária de Linz, a Realschule.  É o primeiro passo da carreira que o pai quer lhe preparar, a de Oberoffizial, oficial da alfândega imperial austríaca: um boné de veludo com filete de ouro.  Todavia, enquanto até aquele momento Adolf fora um aluno bastante capaz e aplicado, seu primeiro ano na Reaschule é quase um desastre; o ano seguinte o rapaz repete o mesmo na Staatsrealschule de Steyr.   Ao pai que o repreende duramente por não se aplicar nos estudos como deveria, Adolf replica que quer ser artista, pintor, e nunca aduaneiro.  Depois, repentinamente, Alois Hitler morre em uma fria manhã de janeiro de 1903.   Com a mãe e a irmã Paula (Edmund morrera três anos antes, Ângela fora empregar-se em Linz, Alois Jr. fugira de casa já havia algum tempo), Adolf  muda novamente de endereço e passa em Linz os anos mais intensos e difíceis da puberdade.  Só tem um grande amigo, August Kubizek, com quem passa todas as horas livres em devaneios sobre arte, história, amor.  E se apaixona de fato. Mas com a bela Stephanie jamais consegue trocar uma só palavra.  Aos dezesseis anos Adolf adoece: é início de tuberculose que requer meses de cura e mudança de clima.  E é o fim dos estudos.  O jovem Hitler se hospeda em casa de uma tia, onde se restabelece bem depressa, mas, quando volta para casa, o ano letivo está terminando.  Os convites da mãe para retomar os livros foram em vão.  Esse é o período, dos dezesseis aos dezenove anos, em que Adolf vive na mais completa e inconsciente liberdade: tardes de espera para obter um olhar de Stephanie; leituras disparadas; noites no Teatro da Ópera.   Mamãe Klara já esgotou suas escassas economias para satisfazer a paixão do filho, mas no exame de admissão para a Academia de Belas-Artes de Viena (outubro de 1907) Adolf foi aprovado; e, no ano seguinte, nova reprovação.  Aconselham-no a fazer arquitetura, curso para o qual parece ter mais inclinação: mas sem o diploma da Realschule não pode nem se inscrever.  Nesse ínterim morre sua mãe.  Chegara também para ele o momento de ganhar seu  pão.  

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