Bergier, um jovem cientista fascinado com suas pesquisas, sentiu-se confuso, atordoado. Querer equiparar a alquimia à moderna físico-química (pergunta). ___ " O segredo da alquimia: existe uma possibilidade de manusear a matéria e a energia de modo a formar o que os cientistas atuais denominariam como campo de força. Este campo de força atua sobre o observador, colocando-o em posição privilegiada em relação ao universo. Desta posição de destaque, ele tem acesso à realidade que normalmente nos é oculta por tempo, espaço, matéria e energia. Alcançar esta posição é o que chamamos a Grande obra. " Mas, antes, o misterioso interlocutor ainda chamara a atenção de Bergier para o seguinte: Peço-lhe que reflita sobre o fato de que os ALQUIMISTAS RESPEITAVAM PRINCÍPIOS MORAIS E RELIGIOSOS EM SUAS PESQUISAS, ENQUANTO A MODERNA FÍSICA NASCEU NO SÉCULO DEZOITO COMO BRINCADEIRA E PASSATEMPO DE ALGUNS NOBRES E RICAÇOS OCIOSOS. CIÊNCIA SEM CONSCIÊNCIA. Julguei aconselhável alertar alguns pesquisadores, mas sem muita esperança de colher resultados. Aliás, eu não dependo da esperança. Conforme sabemos, Fulcanelli acertou com sua predição. Com uma bola de plutônio do tamanho de uma cidra, liberada por um ligeiro toque no botão detonador do bombardeio, os chefes militares dos Estados Unidos transformaram, em 1945, a cidade de Hiroshima nas mais gigantesca fogueira de todos os tempos, condenando sua população a uma morte verdadeiramente infernal. Claro que a primeira bomba atômica parece brincadeira de criança diante das atuais bombas de hidrogênio. E entrementes trabalha-se na bomba de nêutrons. Isto sem mencionar as armas químicas de destruição, diante das quais a peste medieval nos parecia talvez uma inofensiva doença contagiosa. ... __ O átomo pode trazer uma morte inimaginável, mas também uma forma inimaginável de vida. Nós ajudamos você a viver...é um dos grandes especialistas do mundo em técnicas de meditação e regulagem. Ser especialista quer dizer fazer uma coisa por inteiro, e não muitas pela metade. Nós construímos instrumentos garantidos. Gente erra, eles não. Este texto de uma conhecida empresa fabricante de instrumentos eletrônicos de medida de regulagem anunciava seus produtos com o seguinte texto: " GENTE ERRA, ERRAR É MORRER ". O machado atômico dos generais pode partir o mundo como gravetos de madeira. Uma vez brandido, ninguém pode detê-lo. Contra isto, o poder atômico dos engenheiros; Eles mantêm acorrentada a reação em cadeia. Pois lá estão os instrumentos de... Eles comandam o processo de fissão do átomo: Se ele acelerar demais, a catástrofe é iminente. Se for lento demais, perde sua força. Eles asseguram o melhor do átomo: sua energia pacífica. ". O texto é este com a ilustração acompanhante mostra dois vultos fantasmagoricamente envolvidos em trajes plásticos, capacetes protetores e máscaras de gás, diante de um sistema eletrônico regulador num laboratório atômico. Um quadro verdadeiramente opressivo. Um texto macabro. Guardei o ANÚNCIO em meu arquivo por causa da LEVIANDADE quase infantil com que EXPRESSA A CRENÇA NA ELETRÔNICA COMO ÍDOLO DO NOSSO TEMPO. É QUASE COMO A PRIMITIVA CRENÇA EM FETICHES: A ELETRÔNICA É TÃO INFALÍVEL QUANTO DEUS! Certamente o leitor não aceitará sem contradição o texto desta documentação de um moderno mito eletrônico ou mito do computador - típico para o modo de pensar de tecnocratas e cientistas especializados. E fará imediatamente a pergunta: __ O homem erra. A eletrônica não (pergunta). E quem é que programa a eletrônica (pergunta). Especialistas não são gente (pergunta). Quem é que comanda estas pessoas (pergunta). Quando o especialista comete um erro na programação, os engenheiros vão poder manter acorrentada a reação em cadeia (pergunta). E os generais (pergunta). Quem controla e mede a programação de generais (pergunta). De um modo geral: Quem ou o que programa a " consciência " do homem (pergunta). Que força mágica desconhecida provoca erros de comando e desvios de conduta (pergunta). Ou os cientistas e especialistas - assim como qualquer pessoa pensante - começam a entender a programação da própria consciência e a reconhecer o espírito que cunha os padrões , ou eles aniquilam a humanidade como espécie. Não esqueçamos sobretudo o pronunciamento de C. G. Jung, para quem a existência do mal e as catástrofes tecnológicas, guerras e programas desencadeadores de psicoses em massa devem ser atribuídos menos à intenção consciente , mas principalmente à inconsciência e à falta de discernimento. Esta introdução se refere ao mais importante e interessante setor das ciências ocultas, os conhecimentos proibidos, que, no entanto, faziam parte do acervo dos alquimistas. Descobertas científicas que eles mantinham sob rigoroso sigilo. Quando o alquimista Fulcanelli mencionou ao físico-químico Bergier um período de pesquisas de quatro mil anos, deve ter avaliado por alto o tempo, John Blofeld, pesquisador da China, em seu livro O Secreto e o Sublime - Mistérios e Magia do Taoísmo, conta como chegou a ver o que talvez seja o mais antigo manual de alquimia. Está guardado num mosteiro taoísta na montanha sagrada Nan-Yeo, construído num local ermo e isolado, longe de tudo, mas perto das nuvens, numa íngreme encosta; o livro deveria ter pelo menos dois mil anos de idade. Porém a alquimia ioga nele descrita, viveu por volta de 2600 antes de Cristo; portanto à 4.600 anos. Bergier reporta-se a Frederik Soddy, famoso físico nuclear, ganhador do prêmio Nobel e descobridor dos isótopos. Este diz, acerca da origem da alquimia: É BEM POSSÍVEL QUE GENTE DE UMA RAÇA DESAPARECIDA E ESQUECIDA JÁ TIVESSE OBTIDO CONHECIMENTOS QUE NÓS SÓ ALCANÇAMOS RECENTEMENTE ; e que, além disto, possuíssem também conhecimentos dos quais ainda estamos bastante distanciados. Ele supõe que ainda há dez mil anos existissem depositários dos segredos, isto é, guardiões desta tradição. Aí estaria a fonte da alquimia. Porém, independentemente da data da sua fundação, a alquimia tem sido uma ciência oculta desde o início. Por isso também o manual de alquimia de Wei-Po-Yang foi redigido numa linguagem secreta. Nele se encontram instruções sobre a transmutação de elementos em ouro e sobre a chamada pílula de cinábrio. No entanto para cinábrio encontra-´se a palavra - código dragão verde. E tigre branco significa chumbo. Mas tigre branco é também o código para SEMENTE. E dragão verde denomina igualmente o FLUIDO SEXUAL DA MULHER. A mistura apropriada de chumbo e cinábrio resulta na pílula de ouro-cinábrio. E ESTA É O ELIXIR DA VIDA, que duplica o período de vida da pessoa. O sábio monge Pien-Tao-schi contou a Blofeld: Temos textos sagrados nos quais a alquimia da transmutação carnal é totalmente esclarecida e todos sabem que Lu-Tung-Pin, o santo protetor do nosso mosteiro, a realizou. Portanto, porque não eu - ou o senhor (pergunta). Ele explicou que aquilo não devia ser compreendido como reencarnação no sentido das doutrinas de sabedoria budistas, mas como uma imortalidade efetiva. Ao menos pela duração de muitos éons. A imortalidade se tornaria possível mediante a transmutação do corpo numa substância semelhante ao diamante, isenta de peso, porém dura como jade. Como vemos, as instruções da alquimia taoísta estão redigidas numa linguagem secreta, que se vale de SÍMBOLOS RELIGIOSOS como dragão, tigre e outros. Isto pode ser interpretado, por um lado, como orientação PARA AS PRÁTICAS AMOROSAS DO YIN E YANG, AS FORÇAS VITAIS FEMININA E MASCULINA. Por trás disto no entanto, esconde_se também a indicação para a transmutação de elementos em ouro. Mas ainda não é tudo. O segredo máximo está contido no preparo do elixir para rejuvenescer e prolongar a vida. Ensina até como transmutar o corpo num imortal corpo de diamante. Logo, não devia ser fácil para o alquimista taoísta compreender todo o sentido daquele código secreto, e ele necessitava diversas etapas de iniciação. Já no mais remoto xamanismo, nos primórdios da História, existia a noção de uma força espiritual, um espírito de vida ou espírito ancestral oriundo de alguma dimensão espiritual, que sobrevivia à morte física do homem. Atribuímos aos antigos egípcios a descoberta da alma. Pelo menos uma prova concreta disto nos inúmeros textos hieroglíficos com milhares de anos de idade.
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