Arthur Bispo do Rosário ( Japaratuba SE 1911 - Rio de Janeiro RJ 1989 ). Artista Visual. Em 1925, muda-se para o Rio de Janeiro, onde trabalha na Marinha Brasileira e na Light. Em 1938, acreditando ter visto Cristo, se registra em um monastério que o envia para um hospital psiquiátrico. Lá é diagnosticado esquizofrênico-paranóico e, em seguida, internado na Colônia Juliano Moreira. Alguns anos depois, tem alta, exerce alguns ofícios, mas volta para a Colônia em 1969 onde permanece até a morte. " Para ofertar ao Todo-Poderoso no dia do Juízo Final ", produz por volta de mil peças com objetos de seu cotidiano, como roupas e lençóis bordados com linha azul desfiada de uniformes dos internos. No início dos anos 80, permite a visita periódica da estagiária de psicologia Rosângela Maria Magalhães Gomy, para quem dedica grande parte de seu trabalho. Em 1982, o crítico de arte Frederico Morais inclui suas obras na exposição. A Margem da Vida, no MAM-RJ. É tema de filmes de curta e ´media-metragens, do livro Arthur Bispo do Rosário: O Senhor do Labirinto, de Luciana Hidalgo e de peças teatrais. Em 1989, é fundada a Associação dos Artistas da Colônia Juliano Moreira para a preservação de suas obras, que são tombadas, em 1992, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural. A divulgação do seu trabalho culmina, em 1995, com uma vasta seleção de peças que representam o Brasil na Bienal de Veneza. Sua obra se encontra reunida no Museu Bispo do Rosário, antes chamado Museu Nise da Silveira, localizado na ex-Colônia Juliano Moreira. Em 2003, a Galerie Nationale du Jeu de Paume, de Paris, exibe 79 trabalhos do artista na mostra La Clé des Champs et Arthur Bispo do Rosário, que também reúne uma seleção de 117 obras realizadas por pacientes com problemas mentais de diversos países.
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quarta-feira, 16 de agosto de 2017
Arthur Bispo do Rosário - Parte 9
Arthur Bispo do Rosário ( Japaratuba SE 1911 - Rio de Janeiro RJ 1989 ). Artista Visual. Em 1925, muda-se para o Rio de Janeiro, onde trabalha na Marinha Brasileira e na Light. Em 1938, acreditando ter visto Cristo, se registra em um monastério que o envia para um hospital psiquiátrico. Lá é diagnosticado esquizofrênico-paranóico e, em seguida, internado na Colônia Juliano Moreira. Alguns anos depois, tem alta, exerce alguns ofícios, mas volta para a Colônia em 1969 onde permanece até a morte. " Para ofertar ao Todo-Poderoso no dia do Juízo Final ", produz por volta de mil peças com objetos de seu cotidiano, como roupas e lençóis bordados com linha azul desfiada de uniformes dos internos. No início dos anos 80, permite a visita periódica da estagiária de psicologia Rosângela Maria Magalhães Gomy, para quem dedica grande parte de seu trabalho. Em 1982, o crítico de arte Frederico Morais inclui suas obras na exposição. A Margem da Vida, no MAM-RJ. É tema de filmes de curta e ´media-metragens, do livro Arthur Bispo do Rosário: O Senhor do Labirinto, de Luciana Hidalgo e de peças teatrais. Em 1989, é fundada a Associação dos Artistas da Colônia Juliano Moreira para a preservação de suas obras, que são tombadas, em 1992, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural. A divulgação do seu trabalho culmina, em 1995, com uma vasta seleção de peças que representam o Brasil na Bienal de Veneza. Sua obra se encontra reunida no Museu Bispo do Rosário, antes chamado Museu Nise da Silveira, localizado na ex-Colônia Juliano Moreira. Em 2003, a Galerie Nationale du Jeu de Paume, de Paris, exibe 79 trabalhos do artista na mostra La Clé des Champs et Arthur Bispo do Rosário, que também reúne uma seleção de 117 obras realizadas por pacientes com problemas mentais de diversos países.
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