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Vou por onde a arte me levar.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Artes Plásticas - Gravura - por Wladimir Alves de Souza - Parte 3

Gravura em metal de Durer: A morte, o cavaleiro e o diabo.    A gravura em metal pode ser feita a buril ( instrumento bem afiado e de diversas formas ).    Nesse caso o buril abre um sulco no metal de acordo com o desenho que se quer imprimir.    Há também a gravura " a ácido ", processo mais complicado e que exige longa prática.    É chamado, em arte, de " água-forte ".    A placa de metal é bem polida de um lado, recoberta de verniz ou cera enfumaçada nas duas faces.    Na face polida, o artista grava com uma ponta bem afiada, mais ou menos profundamente.     Quando o desenho está terminado, a placa é mergulhada numa solução de ácido nítrico e água e deixada ficar durante o tempo necessário para o ácido atacar a superfície do metal, descoberta pelo desenho gravado.    Remove-se o verniz, cobre-se a placa com tinta de impressão, limpando-se a tinta.    Esta fica depositada apenas nos sulcos gravados.    Leva-se então a placa, junto com o papel, para uma  prensa apropriada e a tinta passa para o papel.     Os processos de gravura permitem a tiragem de vários exemplares e se tornaram um método de divulgação da obra de arte.    A gravura a água-forte é um processo " em cavo " e não " em relevo ", como a madeira.    Os artistas introduziram diversas variações na gravura, , como o " talhodoce ", feito diretamente na placa, a " água-tinta ", em que se cobre com o verniz apenas as partes que se quer deixar em branco e diversos outros.    Quanto a Litografia, pode-se dizer que é menos um processo de gravura, do que mais propriamente uma forma de desenho que permite  reprodução.   É um processo recente , que remonta apenas ao século 18 quando o alemão Sennefelder descobriu um tipo de pedra calcária especial, cujas propriedades estudou, pondo em prática um processo especial, desenhando com um lápis gorduroso " Litográfico ", refratário a água.    Pode ser feito de desenho a pincel com tinta litográfica diluída em terebintina.    Uma vez isto feito, aplica-se uma solução fraca de goma e ácido azótico.    Deixa-se secar e remove-se tudo, com água primeiro, e terebintina depois.    As partes marcadas com a tinta vão reaparecer depois, passando sobre a pedra molhada um rolo com tinta de impressão, e fazendo-se a impressão com uma prensa especial.  

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